Blog da Dra. Leda Maria - Cirurgiã Dentista

Endereço: Rua Major Capilé, 1250 - Centro - Dourados / MS - (67) 3423-3922 - email: doutoraledamaria@hotmail.com

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Problemas odontológicos podem reduzir em 21% o rendimento do jogador


Má-oclusão da boca dificulta alimentação e focos de infecção atrapalham a mastigação. Respiração bucal compromete desempenho geral
O rendimento do atleta pode diminuir em até 21% devido a causas relacionadas aos dentes. Entre elas, a má-oclusão, que provoca problemas de mastigação, dificulta o aproveitamento da energia proveniente de sua alimentação; e focos de infecção, que causam danos à mastigação e à respiração. Assim, o esforço extra que o atleta deverá dispor para respirar será compensado pela boca - e isso irá comprometer seu desempenho de uma maneira geral.
Embora ainda não seja reconhecida como especialidade pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), a Odontologia Desportiva pode tratar todas essas disfunções, transmitindo mais segurança, habilidade e conforto aos esportistas. Este campo de conhecimento estuda o tratamento e, principalmente, a prevenção de traumatismos orofaciais, doenças orais relacionadas e suas manifestações.
Cuidar dos dentes traz benefícios para o organismo em geral. Segundo o consultor em Odontologia Esportiva da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) e cirurgião-dentista da CBF, Afonso Rocha, um foco infeccioso na boca, por exemplo, representa o comprometimento da saúde dos dentes e de outros órgãos do corpo, espalhando-se através da corrente sangüínea. “Isto agrava as doenças cardíacas e lesões das articulações dos joelhos e dos ombros e dificulta também a recuperação das lesões musculares, tornando o tratamento mais longo e com pouca eficiência”, explica Rocha.

Fonte: Site www.odontologia.com.br

Chá de camomila é alternativa terapêutica odontológica mais usada por mato-grossenses, diz estudo


Segundo o artigo publicado na Revista Sul-brasileira de Odontologia, esta espécie vegetal é consumida para alívio da erupção dentária.
Sabendo que a população de Mato Grosso tem por tradição o uso de espécies vegetais como alternativa terapêutica, Aneliza Meireles, da Escola de Saúde Pública do Estado de Mato Grosso, Miriamy Macedo, do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso e Luiz Walter, da Universidade Estadual de Londrina, investigaram quais plantas são utilizadas com maior freqüência pelos moradores do bairro Santa Cruz (MT) em problemas odontológicos. Os resultados da pesquisa foram publicados este ano na Revista Sul-brasileira de Odontologia.
Ao entrevistar 40 indivíduos, por meio de abordagem qualitativa, os autores verificaram que as espécies mais usadas terapeuticamente são: camomila (Matricaria chamomilla L.); açafrão (Crocussativus L.) e arnica-da-serra (Brickelia brasiliensis (Spreng.) Robinson). Os vegetais foram usados para erupção dentária, estomatites e dor de dente, respectivamente.
De acordo com a publicação, os pesquisadores ainda coletaram 65 espécimes que foram catalogadas e depositadas para identificação no UFMT/Herbário Central. Eles identificaram que a folha foi a parte da planta mais utilizada, sendo o consumo feito predominantemente sobre a forma de chá.

Agência Notisa

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Aleitamento materno reduz chances de problemas ortodônticos


Que a amamentação garante inúmeros benefícios para a saúde do bebê, como a redução da incidência de doenças alérgicas, diarreias e infecções respiratórias, toda mamãe sabe. O que ainda poucas sabem é que o aleitamento materno também pode reduzir os riscos de futuros problemas ortodônticos como alterações na oclusão dentária.
Um estudo realizado por integrantes do Programa de Mestrado em Ortodontia da UNICID com crianças matriculadas em 11 escolas públicas de educação infantil da cidade de São Paulo concluiu que as que receberam amamentação exclusivamente materna durante os 12 primeiros meses de vida apresentaram um risco 20 vezes menor para o desenvolvimento de problemas ortodônticos.
O estudo monitorou 1.377 crianças de 3 a 6 anos de idade, mostrando também que o aleitamento materno complementar às refeições no período de 6 a 12 meses apresentou risco ainda cinco vezes menor.
E mais: pesquisa organizada pela Universidade de São Paulo divulgou que crianças amamentadas até os 12 meses reduzem em 93% as chances de desenvolverem alterações na oclusão dentária.
Tudo isso, sem contar que estabelecer o vínculo materno por meio da amamentação fortalece os laços entre a mamãe e o bebê e promove uma vida mais saudável, garantem os especialistas.

Fonte: Site Odonto Sites-Marisa De Lucia.